Em entrevista ao Estadão, o ator e escritor Gregório Duvivier defendeu a ideia de que Nicolás Maduro havia transformado a Venezuela em um país governado pela direita. Para ele, implantar um regime claramente autoritário, perseguir a oposição, reprimir, prender, torturar e matar o próprio povo seriam coisas “de direita”. A atual destruição de instituições democráticas naquele país configuraria, assim, uma guinada política à direita. O mesmo raciocínio poderia, segundo ele, ser aplicado a Cuba e à antiga União Soviética.

Para alguns integrantes do outro lado do espectro ideológico, a teoria é bem outra (ou, no fundo, a mesma). Para estes, o nazismo e o fascismo seriam degenerações políticas antidemocráticas e típicas da esquerda. Afinal de contas, se o nazismo era batizado de “nacional-socialismo”, se o fascismo foi construído por um fervoroso militante socialista (Mussolini) e se ambos pregavam o Estado acima do indivíduo e o desprezo pelo liberalismo, só poderiam ser de esquerda.

Em episódio recente, a embaixada alemã no Brasil publicou um vídeo sobre o nazismo e seus riscos que gerou várias reações de internautas brasileiros. Estes haviam aprendido em vídeos no YouTube, em posts no Facebook ou em blogs que “nazismo era um movimento de esquerda”. O embaixador alemão no Brasil se mostrou surpreso com a reação e informou que isso nunca foi ponto de discussão na Alemanha, que sofreu sob o nazismo e sob o comunismo, ambos superados, mas sempre lembrados. Ele indicou que o nazismo seria claramente um movimento de extrema direita.

Na verdade, essa discussão tem tido mais holofotes do que merece. No fundo, tanto a extrema esquerda quanto a extrema direita tentam empurrar para o outro lado tudo o que cheira mal no mundo político, mesmo que a podridão esteja em seu próprio quintal.

Antiliberalismo

O que se pode afirmar de concreto é que o nazismo, o fascismo e o comunismo são reações às contradições que emergiram da crise do liberalismo. E não foram contradições banais. A Revolução Industrial aconteceu de maneira intensa e mudou profundamente o mundo, mas foi terrivelmente injusta com grande parte da população envolvida. Defender que a tragédia que se abateu sobre incontáveis pessoas nessa época tenha sido necessária para a construção do mundo contemporâneo não faz muito sentido e descamba em uma espécie de “determinismo histórico” que só pode se basear em crenças políticas.

A partir desse caldeirão social, houve uma compreensível revolta. Surgiram, assim, o comunismo, o nazismo, o fascismo e outras reações menores. Todos esses movimentos têm por característica de fundo o forte antiliberalismo. Há, contudo, diferenças importantes entre eles e fica claro que tanto parte da direita quanto parte da esquerda reagiram com vigor à configuração do liberalismo à época.

Apesar de a primeira crise das transformações liberais na Economia ter ocorrido já no final do século XVIII e da crise social associada a elas também remeter a essa época, as reações antiliberais só conseguiram ficar mais politicamente visíveis e com força suficiente para assumir governos após as crises do século XIX, que tiveram a Revolução Russa de 1917 como consectário. A crise das primeiras décadas do século XX consolidou o nazifascismo.

Comunismo

Uma característica fundamental do comunismo (lato sensu), e que o diferencia dos outros, é a defesa da coletivização dos meios de produção, além da defesa de uma sociedade sem Estado, que seria construída pela classe mais apta a isso, o proletariado, por meio de uma ditadura (esta, sim, com um Estado forte, enquanto fosse “necessário”).

Partia-se de alguns pressupostos, como o da luta de classes enquanto característica fundamental da história humana, um dos dogmas do comunismo. Defendia-se, ainda, a ideia de que a exploração sofrida pelo trabalhador estaria evidenciada pela categoria da “mais-valia”, comprovada pela Teoria do Valor Trabalho, construção emprestada do liberal David Ricardo e que remonta ao início do século XIX.

Para os comunistas, estas seriam verdades óbvias, comprovadas por seus mentores teóricos e imunes a dúvidas. Estes teriam desvendado o modo de funcionamento da História, podendo prevê-la e, até, guiar uma aceleração de seu processo. Essa é uma simplificação (nem citei a obscura dialética hegeliana) e havia inúmeras correntes, diversas entre si, dentro do movimento.

No fundo, os comunistas tinham os olhos voltados a um certo passado imaginário, em que não havia a “propriedade privada” dos meios de produção. Esta havia representado um verdadeiro “pecado original” do ser humano, historicamente inevitável, mas superável pelas fórmulas defendidas por eles.

A retórica era, contudo, voltada para um idílico futuro no qual, se todos seguissem o virtuoso caminho descoberto por seus teóricos, toda injustiça seria superada. Todo sacrifício (e violência) do presente seria justificado pela recompensa vindoura.

Tal retórica não é de todo estranha ou inédita. Não foi a primeira vez em que um grupo acreditou ter chegado ao “entendimento verdadeiro” acerca do mundo e se achou autorizado a impor isso aos outros por meio de verdadeira engenharia social, justificada pela “virtude do projeto”. Mas o objetivo não é, aqui, tratar sobre tais nuances.

Nazismo

O nazismo tem uma forte ênfase na questão de raça, algo que o diferencia dos outros movimentos citados (inclusive do fascismo, registre-se) e apega-se a um nacionalismo visceral. Sua origem vem das tendências racistas e nacionalistas de determinados setores da sociedade alemã e dos grupos de “Freikorps”, paramilitares de direita que se tornaram comuns na Alemanha após a derrota na Primeira Guerra Mundial. Essas milícias perseguiam grupos de esquerda, como social-democratas e comunistas.

Não era um movimento que renegava tradições, muito pelo contrário. A escolha da palavra “reich” para nomear seu governo na Alemanha remete, não por acaso, ao Sacro Império Romano-Germânico (o Primeiro Reich), que durou quase mil anos. A famosa frase de Hitler, “o Terceiro Reich durará mil anos”, vem exatamente daí. Reverenciar um passado glorioso e cheio de poder, além de umbilicalmente ligado a uma raça “claramente” superior às outras, estava no cerne do nazismo.

Esse passado virtuoso teria sido destruído pela decadência e pela injustiça que foram implementadas por uma nova ordem liberal. O Sacro Império Romano-Germânico encontrou seu fim em 1806, algumas décadas depois da Revolução Industrial e por ocasião das invasões napoleônicas, causadas pela “odiosa” Revolução Francesa, de caráter liberal, que destruiu a antiga ordem e estabilidade da sociedade europeia, eminentemente cristã e absolutista.

Era essa estrutura arcaica que os nazistas queriam de volta, mas à sua maneira. Havia um inconformismo com o padecimento do povo germânico, outrora poderoso, mas, no momento de ascensão do nazismo, humilhado pelo restante da Europa (notadamente por franceses e ingleses).

Hitler chegou a proferir, em discursos, que o nazismo se diferenciava do comunismo por não admitir, aquele, a coletivização dos meios de produção, apesar de a nacionalização de algumas indústrias ter se mostrado interessante ao Führer.

Ambos eram, reitere-se, fortemente antiliberais, cada um a seu estilo. Hitler não se furtou de elogiar Stálin em algumas ocasiões, por este ter tomado medidas de “fortalecimento do Estado” (assim como o próprio Hitler) e por ter caçado e eliminado vários judeus comunistas ligados à Revolução de 1917.

A aliança militar entre os dois (1939), contudo, explica-se mais pela tentativa de enfraquecer democracias representativas na Europa (modelo político desprezado por ambos) e pelo ganho de tempo em período conturbado – para organizar seus exércitos – do que por eventuais afinidades político-ideológicas.

Se o líder alemão vacilou, em determinado momento de sua vida, em relação às suas escolhas de espectro político, a assinatura do Tratado de Versalhes (1919), logo após a Primeira Guerra Mundial, apagou em sua mente quaisquer dúvidas. Antissemitismo, nacionalismo germânico radical e remediação do mal causado pelo liberalismo (social e econômico) tornaram-se os pilares de suas crenças políticas.

Fascismo

Diz-se que, por muito pouco, Mussolini não se mudou para o Brasil com o intuito de assumir a direção de um jornal socialista. Caso isso tivesse se concretizado, talvez a história italiana (e europeia) tivesse tomado outro rumo. A invés disso, tornou-se um entusiasmado perseguidor de comunistas e ascendeu ao poder em 1922, muito antes de Hitler fazer o mesmo na Alemanha, em 1933.

Há diferenças entre fascismo e nazismo. O componente racial não era tão forte naquele como foi neste último. Havia vários judeus fascistas e a perseguição destes deu-se tardiamente, muito por pressão dos nazistas e já em pleno conflito mundial.

O corporativismo era a característica forte do fascismo. Tratava-se de grande proximidade com a classe trabalhadora, por meio de sindicatos e de centrais sindicais fortes e comprometidos com o Estado. Os direitos trabalhistas e os níveis salariais tiveram importante incremento em governos de viés fascistas.

Isso não os aproximava do comunismo, contudo. Não havia tais categorias em regimes comunistas, que aniquilaram a estrutura sindical existente onde se instalaram (o “Partido” já representaria o proletariado) e montaram uma estrutura de “conselhos” controlados em seus mínimos detalhes pelo governo, sempre com mão de ferro.

O fascismo não era essencialmente anti-monarquista, como querem crer alguns. Apesar de o monarca italiano ter aberto caminho para que Mussolini chegasse ao poder na Itália em 1922, o país continuou a ser uma monarquia constitucional, ao menos juridicamente, apesar do poder total concentrado nas mãos do Duce. Nobres não foram perseguidos e presos ou executados, como na União Soviética.

A Igreja Católica foi respeitada ao ponto de Mussolini ter acabado com o impasse da Questão Italiana, instalada ainda no século XIX, quando da unificação do país. O bairro do Vaticano, em Roma, oficializou-se como Estado do Vaticano, independente e com autonomia, por obra do ditador fascista, a partir da assinatura do Tratado de Latrão, vigente até os dias atuais.

A valorização de gloriosas tradições passadas também foi característica do fascismo, assim como o foi no nazismo. Se Hitler tinha o Sacro Império Romano-Germânico para ter saudades, Mussolini tinha o magnífico Império Romano. O termo “Fascio” remetia à época romana clássica e significava “feixe”. Remonta à alegoria de um feixe de ramos de plantas que individualmente são fáceis de quebrar, mas que, juntos, têm enorme força e resistência, denotando a união do povo em volta do Estado.

Alguns pontos poderiam fazer crer, diante de uma análise mais descuidada, que o fascismo estava bem próximo do comunismo, mas só denotavam como a instrumentalização messiânica dos termos “povo” e “trabalhador” não era exclusividade de comunistas. Utilizando um exemplo de hoje, um político como Donald Trump, presidente de uma grande democracia liberal representativa, utiliza esses termos à exaustão e certamente não se confunde com um militante de esquerda.

Governos de viés fascista estão, ademais, entre os maiores perseguidores de comunistas, tanto na Itália quanto fora dela. O caso brasileiro é exemplar. O período histórico em que militantes comunistas foram perseguidos de maneira mais intensa no Brasil foi durante as décadas de 1930-1940, sob Getúlio Vargas, mais até do que na ditadura militar (1964-1985), apesar da repressão política durante esta última não ter sido nada desprezível.

O nazismo, com seu discurso racial intenso, parece ter sido fenômeno ligado sobretudo à Alemanha. Em relação ao fascismo, pode-se dizer que seus elementos tiveram penetração em vários locais geograficamente diversos durante a primeira metade do século XX. Há exemplos em regiões díspares como o Japão, o Brasil (ditadura do Estado Novo) e a Argentina (com Perón).

No caso brasileiro, ainda tivemos o curioso movimento do Integralismo, devidamente inibido pelo governo da época. Mesmo dotada de claro viés fascista, a ditadura do Estado Novo não admitia dividir poder.

Revolução Francesa

A visão acerca da Revolução Francesa também é um significativo ponto de diferenciação entre a extrema esquerda comunista e a extrema direita nazista.

Para os primeiros, a Revolução Francesa foi um evento importante, mas não teria ido longe o suficiente, caracterizado-se como uma revolução burguesa, historicamente mais primitiva do que a verdadeira revolução proletária. A admiração (algo tola) de muitos militantes comunistas pelos jacobinos e pelo período do Terror (1793-1794) é sintomática.

Já para os nazistas, a Revolução Francesa teria sido uma catástrofe que destruiu a ordem tradicional, tendo implantado a desorganização, o desrespeito às tradições e a instabilidade. O fim do glorioso Sacro Império Romano-Germânico, no âmbito dos acontecimentos que se seguiram à revolução, seria prova disso.

Estatismo

Estado hipertrofiado seria exclusividade da esquerda? A História mostra que o papel inflado do Estado não é característica exclusiva do espectro ideológico da esquerda e nem é necessário o nazismo para se verificar isso.

A ditadura militar brasileira (1964-1985) foi o período mais estatizante dos anos republicanos no Brasil. Foram criadas quase 50 estatais! Além disso, o Estado chegava ao ponto de definir a quais filmes, novelas e jornais o brasileiro poderia assistir e quais reportagens poderia ler nos jornais. Por fim, o governo militar chegou a apoiar, com recursos brasileiros, a guerrilha comunista que lutava na guerra civil de Angola (MPLA).

Apesar disso tudo, aqui no Brasil, não há dúvidas sobre a natureza política de direita do governo durante a ditadura militar. Esperemos que internautas alemães não entendam de maneira diversa.

Não é o grau de interferência do Estado que determina o viés ideológico de um governo. Não faz sentido considerar o nazismo como um movimento de esquerda por conta disso, assim como não faz sentido considerar o anarquismo como um movimento de direita por denunciar as desvantagens do Estado e defender sua virtual abolição.

Mussolini militante socialista

Outro argumento utilizado para se defender um suposto viés de esquerda do fascismo seria o passado de militante socialista de Mussolini. Essa militância de extrema esquerda do Duce é verdadeira, mas aconteceu antes de sua conversão ao fascismo e ao nacionalismo radical e totalitário.

Desnecessário dizer que a mudança entre posições extremadas de ideologia política ou religiosa não só é possível, como é, aliás, muito comum. Stálin era um fervoroso seminarista na juventude e, após se tornar ditador, mandou executar milhares de sacerdotes religiosos. O tenebroso Félix Dzerjinsky – criador da Cheka, primeira polícia secreta de repressão do período soviético, ainda sob Lênin – também era um seminarista e verdadeiro beato quando jovem, mas ganhou a justificada fama de “açougueiro” de carne humana, tornando-se o “Félix de Ferro”.

E, para quem não lembra, o brasileiro Olavo de Carvalho, que exerce enorme influência sobre parte da direita no país, era empolgadíssimo militante comunista e membro do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Eu não ousaria acusá-lo de defender posições de esquerda por conta de seu consistente passado comunista.

Fascismo de Esquerda

O termo “fascismo de esquerda” foi popularizado pelo filósofo Jürgen Habermas, que o utilizou ao criticar determinados grupos de extrema esquerda que desprezavam a democracia representativa europeia, mesmo aquela ligada à social-democracia. Para ele, tais grupos incorriam no mesmo erro da extrema direita, o desprezo às democracias liberais, e defendiam posições que findariam inevitavelmente em ditaduras. Quem conhece um pouco do trabalho do filósofo alemão sabe que sua utilização do termo foi meramente retórica.

Madeleine Albright, em seu livro “Fascism: a Warning”, de 2018, utiliza o termo de maneira ampla, referindo-se a governos que deterioraram propositalmente as instituições democráticas de seus países para fortalecer seu poder. Cita desde Erdogan, na Turquia, até Hugo Chávez, na Venezuela. Deixa claro o temor de que o governo Trump enverede por caminho semelhante. Em seus escritos, não utiliza o termo “fascismo” com o devido rigor conceitual. Seria, antes, ferramenta retórica, ao estilo da expressão de Habermas, exposta acima.

Conclusões

Ao fim, é possível evidenciar diferenças essenciais entre, de um lado, comunismo e, do outro, nazismo e fascismo. Há que se admitir que o fascismo, por sua retórica e por ter sido o regime, dentre os aqui analisados, que mais incrementou, em curto espaço de tempo, as condições de trabalho e os direitos da classe trabalhadora, possa ter elementos de interseção com algumas pautas da esquerda. Parte da herança jurídica do fascismo ainda existe e é cara a certa parcela dos movimentos ligados aos trabalhadores. Mesmo nesses pontos, porém, o fascismo esteve distante do comunismo marxista-leninista, que proibiu sindicatos e cuja estrutura jurídica relacionada aos trabalhadores foi enterrada junto com o fim de suas ditaduras.

Quanto ao nazismo, as diferenças em relação à extrema esquerda são ainda mais patentes. O forte nacionalismo, o antissemitismo e o olhar voltado a um passado glorioso, próprios do nacional-socialismo, não são elementos típicos do comunismo. Registre-se que o nacionalismo russo e o eslavismo tiveram importância durante a ditadura soviética, principalmente perante as repúblicas da URSS, mas não representaram características fundamentais de sua retórica ideológica.

O grande problema de um espectro ideológico querer empurrar ao outro seus paroxismos e suas degenerações é levantar o risco de que esse lado queixoso, esquerda ou direita que seja, construa uma perigosa presunção de infalibilidade de seu grupo, como se o vício e o mal pertencessem sempre ao outro.

A consciência de que uma degeneração política rumo a posições extremadas e catastróficas seja possível para ambos os lados é de suma importância para o respeito a níveis mínimos de civilidade. O século XX provou isso de maneira incrivelmente didática, cruel e injusta (tanto à direita quanto à esquerda).

O que se pode afirmar, com certeza, é que pessoas que defendem posições de extrema direita ou de extrema esquerda são, em intensidade, igualmente antiliberais e reacionárias (por definição), mas não são qualitativamente semelhantes em relação às suas crenças ideológicas.

No fundo, é como diferenciar um cristão fanático, desses que dizem que a Inquisição “não foi bem assim como dizem”, de um muçulmano fanático, dos que acham que se deve lutar contra os “novos cruzados” e eliminá-los. Para quem está fora do delírio político, no caso daqueles acima, ou do delírio religioso, no caso destes últimos, todos são igualmente reprováveis e representam posições a serem evitadas e desestimuladas. Mas pertencem a grupos bem diferentes, sim.

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Fontes e sugestões de leitura:

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